É nas encostas do Douro que se encontra a freguesia de S. Cristovão de Nogueira, assim denominada devido ao seu orago. É fronteiriça da freguesia de Cinfães e de Santiago de Piães, encaixando nos flancos do Montemuro e descendo, por vales e outeiros, até ao rio Douro.
Com 18,57 km² de área e 1 930 habitantes (2011) e densidade: 103,9 hab/km², a freguesia de S. Cristovão de Nogueira apresenta-se como uma terra marcadamente rural, onde as suas atividades económicas têm por base a agricultura. É de uma riqueza turística e paisagística irrefutável, patente no seu património edificado, de que é exemplo a citânia de S. Paio, a aldeia do Peso, a capela de Cádis e a sua Igreja matriz, bem como na beleza que a Barragem do Carrapatelo confere à sua zona ribeirinha.
Se por aqui passar aventure-se com um magnifico passeio pedestre por entre a densa vegetação verdejante e as antigas ruinas de moinhos até ao circuito de manutenção e deixe-se encantar por todo este mágnifico património religioso e natural, pedaço da natureza que mais parece ser retirado de um conto de fadas.
Sabores da terra...
O muge, as enguias e outros peixes do Douro são os anfitriões do Festival do Peixe e do Vinho que tem lugar por altura do verão, no parque de lazer de Mourilhe.
O certame organizado pela Junta de Freguesia de S. Cristóvão de Nogueira, com o apoio da Câmara Municipal de Cinfães, apresenta um cartaz diversificado que junta no mesmo espaço a gastronomia e o vinho, os produtos endógenos, o artesanato e a música tradicional.
Um fim-de-semana junto ao Rio Douro que atrai muitos visitantes que não querem perder a oportunidade de saborear o peixe do rio, regado pelos vinhos verdes de excelente qualidade do Concelho!
Festival do Peixe e do Vinho
Iguarias únicas e de sabor inigualável...
Em São Cristóvão está na Rota do Românico...
A Igreja de São Cristóvão de Nogueira inclui-se no conjunto de edifícios classificados como de românico de resistência (tardio), embora os vestígios reaproveitados na atual estrutura, como o friso do lado norte, junto à torre sineira, indiquem uma transição entre os séculos XII e XIII.
A sua implantação, a meia encosta, respeita a orientação canónica, desenvolvendo-se longitudinalmente em dois planos: a nave, maior, com a fachada voltada a oeste e a capela-mor, menor, com a cabeceira virada para este.
Assumem especial destaque os portais principal e lateral. O primeiro inscreve-se na espessura do muro, sem colunas, mas cujas arquivoltas são ornadas pelo motivo de pérolas.
O portal lateral sul chama a atenção pela originalidade da sua decoração: duas mãos cerradas colocadas sobre as impostas seguram uma chave e os pés-direitos apresentam motivos decorativos ou simbólicos, como um lagarto.
O interior é marcadamente barroco, destacando-se o teto em caixotões de madeira policromada com 71 painéis de temática hagiográfica [vida dos santos].
Possui cinco altares (o principal, dois colaterais e dois laterais) que se incluem nos vários tipos de barroco, desde o estilo nacional ao joanino.
Igreja de São Cristóvão de Nogueira
Séculos de história que perduram através dos tempos...
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